My Virtual World

* imagem retirada da internet Ouça enquanto lê: Ah, saudades... No começo, meu peito se enchia de lágrimas, doía eu sofria, me questionando o motivo dessa situação. Por uns instantes achei que a “culpa” morava em mim. Em seguida, coloquei meu pensamento no lugar onde ele deveria estar. Eu não tenho culpa. Não há culpa. O tempo passou, mas o pesar ainda é existente. Porém, ainda me pergunto se esse pesar é saudade. Um dia, me achei dona de mim. Cresci, evolui... tomei as rédeas da minha vida. Como isso poderia ser classificado como “culpa”? No outro dia, as costas foram viradas para mim, e ainda estão. Paciência. Tentei fazer minha parte, mas o outro lado insiste em se manter na posição. Tenho pena. Pena do ser humano que a tal pessoa se tornou: uma pessoa tão pequena... Sou muito grata a mim mesma por seguir em frente. Mesmo olhando para trás, a vontade de seguir em frente é maior. A mim não importa mais o que pensam ou deixam de pensar sobre mim, porque não t

         Era pouco mais de onze horas, de uma quarta-feira, quando seu silêncio ecoou pela casa e por dentro da minha alma. Meu mundo foi ao chão, assim como as lágrimas que rolaram dos meus olhos. Num gesto de desespero me abracei com o que havia ficado, o corpo gelado e sem vida.   Eu não acreditava no que acabara de acontecer. Minha cabeça só pensava em uma coisa: “e agora?” Os dias se passavam, mas a ficha não caía, apenas quando me perguntavam sobre você. Meu mundo agora era só meu. Meu mundo agora era tomado pelo vazio e pelo medo.