My Virtual World

Ouça enquanto lê:  Ontem à tarde tocaram no teu nome... Conversaram sobre você perto de mim, senti como se eu nem te conhecesse, é engraçado, sabe? Antes tudo isso me incomodava, doía, me deixava mal... me irritava... mas hoje não. Até ri em saber que você ainda continua contando as mesmas piadas sem graça... mas aquilo soou pra mim como se fosse sobre um alguém que eu realmente não conhecia. Meu coração não acelera quando ouço aquelas músicas de antes... Dia desses, tocou Someone Like You e eu somente me lembrei da novela. A nossa antiga música tocou e eu mal sabia a letra... Foi maravilhoso, meu peito estava em paz, finalmente! Outro dia, vi a propaganda daquele filme que costumávamos assistir juntos, e quer saber? Não senti nada, nem um fiozinho de saudades daqueles momentos. Hoje em dia, dou risada do que passei, das lágrimas que derramei, do desespero em que me encontrei. As únicas memórias que me restam é de um alguém que deixou de existir. Eu não consigo sequer me l

O dia era 15 de fevereiro, a primeira segunda-feira após o carnaval. Eu estava muito ansiosa, digamos que era uma mistura de ansiedade e medo. Eu sabia como tudo deveria acontecer, tudo havia sido planejado (no papel, é claro)... Eu não os conhecia, não sabia o que estava me esperando. Pra mim, a teoria iria entrar em prática, mesmo não sendo no lugar idealizado e estudado, mas, era o que tínhamos. Respirei fundo, tentei colocar um rosto confiante, abri a porta e, com toda determinação, os saudei: "Good morning, guys! How are you today?", eles me olharam com cara de curiosos, e me responderam meio desconfiados, "good morning! Fine". Sorri, e expliquei, aos poucos alunos, que eu era a nova professora de inglês. A turma era a do sétimo ano, eles eram uma gracinha, poucos, mas uns queridos. Fiquei impressionada com a pouca quantidade de alunos, mas ao mesmo tempo empolgada. A turma seguinte foi a do primeiro ano, os meninos já eram maiores, senti que eles já não

Não me olhe com esse olhar de desapontado. Não crie uma cena em que você é o inocente da história... Não tente achar palavras para justificar, mais uma vez, seus atos. Olha, segue em frente. Tá tudo bem. Minha vida tá mansa novamente. Meus passos voltaram a ser firmes. Não preciso que você esteja ao meu lado. Não queria ter que voltar a esse assunto... Mas já que aqui estamos: volte ao seu destino de antes, já não sou eu quem se importa mais. Já não sou eu quem fica se perguntando como você deve estar. Já não sou eu quem procura por notícias suas. Eu poderia repetir o meu discurso de superação, mas é preciso, man? Acho que a forma como minha vida tem seguido, e o sorriso sincero nos meus lábios, podem deixar bem claro que o que eu vivi de tristeza se encerrou há um tempo. Então, acostume-se com a minha cara de desinteressada ou até mesmo entediada... Agora, me desculpe, não tenho mais nada para falar contigo.