As crônicas de Felipe: "Espero que tenha entendido o recado..."



Ouça enquanto lê: 



(....) Passamos a nos falar com mais frequência. Os assuntos eram diversificados, mas nada que pudesse ser considerado como sério. A essa altura ele já sabia o meu nome, mas mesmo assim continuava a me chamar de moça. E, a essa altura também eu não compreendia o que se passava dentro de mim, era uma mistura de querer estar perto com "isso não vale à pena". Fui ficando na minha, mas deixei meus olhos abertos para analisá-lo com mais exatidão. Percebi que por trás daquelas longas conversas haviam coisas que ainda precisavam ser conversadas.
Sentamos no mesmo banco, conversamos, rimos... mas eu não queria que tudo se encerrasse como de costume: ele me dava um rápido beijo na testa e falava aquele "até mais, moça", que adentrava os meus ouvidos e soava como uma doce canção. Olhei para ele e sorri, eu não sabia ao certo quais palavras eu deveria usar... Mas antes mesmo que eu começasse a proferi-las, eu o beijei, não de forma violenta, mas de forma firme com toda a intenção de deixar claro que aquelas muitas conversas não mais me satisfaziam. Beijei-o e deixei que os movimentos dos meus lábios falassem por si...

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