Ao amor frágil



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Ouça enquanto ler:


Me apaixonei tão facilmente, olha, isso me deixou tão confusa! Eu era tão nova, não conseguia entender o motivo de ter acontecido. Passei muito tempo achando que era algo bobo, mas o tempo foi passando e passando, e, a coisa foi ficando séria. E eu me perguntava diversas e diversas vezes o porque... Houve um tempo em que eu realmente cheguei a pensar que tudo tinha passado, mas, me enganei. Quando menos esperei tudo reapareceu dentro de mim, de uma forma violenta e volátil... E então, fiz.. me arrisquei, me joguei, não digo que foi sem medo, porque, eu temia por mim e por tudo que eu iria enfrentar. Quando me apaixonei, bem lá no comecinho, era algo platônico, algo meramente contemplativo... até a primeira vez que nos beijamos.
Me entreguei totalmente, porque dentro do meu eu mais íntimo essa seria a coisa certa a se fazer.Tudo em mim era você... E o meu eu passou a ser a ser seu. Era lindo e ao mesmo tempo devastador, porque na medida em que eu me entregava cavava a minha própria cova. Acabei sendo mais você do que eu. Acabei me perdendo a cada olhar teu... Porque para mim, era tudo certeza. E o sorriso era a confirmação. E pra mim não havia mal algum nisso. Talvez, seja como dizem, a paixão nos cega, nos enlouquece, nos paralisa. E era assim, era dessa mesma maneira que eu achava que iria continuar sendo.
A paixão ardia dentro de mim, e, não, não havia perigo. Pra mim, estava tudo bem construído, bem arquitetado, e, sendo assim, nada iria abalar o que havia sido edificado. Às vezes, achava tudo tão irreal, parecia um conto de fadas, exatamente, era tudo muito perfeito: sem brigas, sem complicações, sem mentiras, apenas, nós dois... vivendo e nos permitindo. Olha, era a minha dádiva. No fim das contas, eu era uma menina amando como gente grande. Me doando, porque amor e doação andam de mãos dadas, andam bem juntinhos. Eu, eu era o sentimento... Eu era a dedicação, pronta pra fazer tudo valer a pena.
E eu amei, amei com tudo que havia direito, e era bom. Amei de peito tão aberto, sem nenhum tipo de defesa, mas me diga, quem iria imaginar? (Talvez todas as outras pessoas). Amei tão intensamente que não havia um dia sequer que eu não sentisse esse sentimento tomando conta de mim. Amei sem limites, sem nenhum pé atrás, sem aquela paranoia em volta... Amei puramente... Amei, achando que seria amada da mesma forma. Amei sem restrições... de corpo e alma. Mas, ao fim, tudo pareceu ser tão simplório que merecia uma pitada de requinte. Talvez, um desfecho mais adulto colocasse realidade no meu amor frágil de contos de fadas, tão frágil que desmoronou... sobre mim.

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