As crônicas de Felipe: The Crush



Ouça enquanto lê: 




Ele é meio doce e simples. Tem uma voz calma e suave, do tipo comum. Tem um olhar vivo, mas não tão brilhantes, seus olhos são estreitos, mas seu olhar é, milimetricamente, certeiro. Seu jeito logo me despertou interesse. Ele é quase não notável, a não ser pelas suas sábias colocações. Ele não gosta muito de aparecer a não ser que seja requisitado. Ele é aquele cara que fica no seu canto, não é que ele seja tímido (longe disso), mas é que ele gosta de analisar o lugar, a situação, o momento. Ele é o senhor da observação, analisa tudo com muita cautela. Foi fácil me atrair pelo ar de mistério que se esconde por trás do jeito comum e  tão pouco perceptível que ele tem.  Ele tem um lado desafiador que me faz querer sair de todo tédio que um domingo possa oferecer, e sair por aí atrás de aventura. Ele tem um outro lado mais leve e encorajador que me faz querer ler todos aqueles livros que eu até hoje tenho evitado de ler. Ele tem a calmaria de uma tarde silenciosa nas palavras, tem a profundidade das águas do oceano no olhar enquanto conversa. E, ele tem aquela capacidade de deixar qualquer assunto interessante até mesmo a distopia existente nesses textos literários.  Na primeira vez que o vi, fiquei parada bem de frente a ele, sem palavras para dizer... ele sorriu, foi um sorriso do tipo: "estou sabendo do que tá rolando aqui, mas estou sem jeito". Daí em diante sempre que nos víamos, ele acenava e abria aquele baita sorrisão lindo e fascinante, e eu aos poucos fui me encantando . Nós nunca nem nos falamos, e, mal sabe ele quantos diálogos imaginários eu passei a ter com ele...

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