As crônicas de Felipe: The dialogue


Ouça enquanto lê: 


Felipe era uma mistura sem igual: O sorriso era largo, escancarado; os olhos eram vivos e refletiam serenidade. Ele mesclava doce com salgado, calmo com agitado e parecia que isso era tão normal. No fim de toda agitação daquele dia, ele estava sozinho, encostado num cantinho... tomei coragem e me aproximei...

 - Oi, Felipe!
 - Olá, moça. Tudo bem?
 - Que bacana encontrar você aqui! Tudo bem comigo e com você?
 - Pois é, sempre nos encontramos rapidinho, risos... Tô ótimo. Mas vem cá, qual teu nome?
 - (risos) É, a correria. Meu nome é...

"Felipe, Felipe... Estão procurando por você, olha vem rápido."

 Nossa conversa foi interrompida, e ele teve que ir. E ele se foi sem nem que eu pudesse dizer o meu nome... Fiquei frustrada. Saí do local meio desolada. Me perguntei se eu ainda teria chances de continuar de onde paramos.
Os dias se passaram, não nos vimos mais. Os rápidos encontros nas tarde de quinta foram interrompidos também... Fiquei com aquela voz tênue guardada na minha memória na vontade de poder ouvi-la novamente.
Houve uma rápida passagem no tempo, nos reencontramos, e , como se tudo fosse arranjo do acaso nos reencontramos, ele sempre com aquele sorriso... Não, não eu não me cansava de reparar naquele riso sem igual. Dessa vez, tudo pareceu ter caminhado, não precisei dizer meu nome, ele já sabia, e fez questão de mostrar isso se referindo a mim pelo nome. Fiquei meio sem graças, mas ao mesmo tempo contente.

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