As crônicas de Felipe: O tal encontro inimaginável



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Ele é literatura... descobri com a ajuda do tempo...

Nossos olhares se encontravam rapidamente nas tardes de quinta-feira. Ele acenava e sorria, e eu retribuía. Mal sabia ele que eu queria ter a coragem para abordá-lo para perguntar qual o seu nome e de onde ele pertencia. Houve uma rápida passagem de tempo. Esbarrei com ele num desses eventos da vida, foi aí que eu descobri quem, de fato, ele era... a começar pelo nome. Ele agora não era mais o jovem desconhecido e interessante, dono do sorriso mais largo e do olhar mais vivo que eu já tinha conhecido. "Qualquer coisa fale ali com o Felipe", falaram e apontaram para ele, enquanto ele falava ao telefone, cercado por pessoas que aparentavam um ar de seriedade. Eu tive uma rápida lembrança de quando o vi pela primeira vez. Fiquei ali parada associando a imagem ao nome. Ele não era mais um cara sem nome e de "origem" desconhecida. A surpresa foi tamanha, pois ele era do mesmo lugar que eu... Fui tomada por uma sensação que misturava alegria com surpresa. Ele lançou o olhar rapidamente em minha direção e pude ver que ele me reconheceu... Ele sorriu e eu fiquei sem reação alguma, apenas observando cada passo dado por ele. Tentei retribuir com o mesmo sorriso: largo e doce, mas preferi algo mais discreto... Mal podia esperar o momento certo para, finalmente, por em ação os meus muitos diálogos imaginários. A presença dele naquele lugar fez com que aquilo ganhasse um outro sentido.

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