"Oi, lembra de mim?"
Ciclano: "Alô, boa tarde!" (com aquela voz que tanto me agrada)
Eu: "Boa tarde, pois não"
Ciclano: "Eu gostaria de falar com a Ângela"
Eu: "Pois não" (naquele tom de: queridinho eu sei que você sabe que sou eu!)
Ciclano: "Oi, Ângela. É o 'Ciclano' - tá lembrada?!"
Eu: "nãão..." (com a voz de quem tentava forçar até a parte mais profunda da mente pra lembra quem era Ciclano)
Ciclano: "Poxa, sou eu, daquele dia que... e você... e eu... e seu curso de Letras/Inglês da UFAL"
Eu: "Ah, sim, estou lembrando". Que desejas??
(...)
E eu senti que ele estava se corroendo para me contar o que havia se passado, senti que eu queria me sondar. Mas, quer saber? Meu coração não gelou como das outras vezes que nos falamos. Não senti vontade de aceitar qualquer coisa que viesse dele. Apenas fiquei muito surpresa. Foram meses que se passaram, mas eu nem lembrava da existência dele. Admito que eu quis ter algo com ele. Admito o tamanho da minha empolgação... Mas, agora é diferente. Eu tive a "ousadia" de falar o que estava sentindo... hoje, se ele quiser me faça lembrar quem ele é!
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