Não foi dessa vez boy...










Era sexta-feira, eu tava num dia bom, de bom humor, ouvindo música, quando de repente... o celular tocou, olhei e não acreditei quando vi quem estava ligando. Havia um bom tempo desde a ultima ligação, era ele. Atendi normalmente, mas foi meio trabalhoso não demonstrar tamanha surpresa em receber uma chamada dele. Ouvir novamente a voz dele me fez suspirar. Nossa, aquela voz! Que voz! Desde a primeira vez que nos falamos por telefone fiquei encantada. Sei lá, voz gostosa de se ouvir, sabe? Mesmo sabendo que não será possível nutrir nada mais que um encantamento, fiquei feliz por saber que ele não tinha me esquecido.

Jogamos um pouco de conversa fora... ia me deixando levar, mas aí lembrei que nada mais que isso seria possível. Decidi me manter ainda mais distante. Foi melhor! Prefiro ficar com as lembranças de um bom papo, de um bom entrosamento e de um gostinho de algo não obtido do que carregar nas costas o peso de algo que não é pra mim, algo que não era meu.

O telefonema do boy me deixou com mais uma certeza de que não era ele. Rolou sim um leve desejo de que fosse. Mas não estava dentro das possibilidades. Ele teria chances. Mas... vamos deixar isso pra lá né? (risadas)

Nos conhecemos num momento em que até eu mesma sentiria pena de mim. Mas ainda bem que, justamente nesse dia eu estava voltando a ser a Ângela de antes, cabelo arrumado, maquiagem de leve (sim a mesma de sempre) e sorriso no rosto. Porque sim, eu sou dessas. E depois desse dia não parei mais. Sabe a auto-estima subiu, o pico de amor próprio se elevou. Não por causa dele, mas porque eu não era e nem sou merecedora de trapos, e nem de  viver num luto constante.

Alegria, alegria novos tempos virão. Não foi esse, não foi o outro e nem sei quem será, mas de uma coisa eu sei, quando for pra ser... nada e nem ninguém impedirá!

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