Hi, I'm teacher!
Uau, serei/sou professora! "Oh, querida, cê vai passar é fome", sim, nós sabemos que aqui no Brasil, assim como em outros países, a profissão docente não é nem um pouco valorizada. E eu acho isso tão feio, sabe? Concordo plenamente com aquela frase que sempre circula nas redes sociais: "Sabe ler? Então agradeça ao seu professor". Mais não é verdade? Ser PROFESSOR é uma profissão tão antiga, mas tão pouco reconhecida! (Lamentável). Eu ouço e já ouvi muito a frase acima, na qual as pessoas têm a docência como sinônimo de miséria... Eu fiquei pensativa bem antes de começar o curso, quase, quase mesmo que eu entrava nesse pensamento alienado. As pessoas chegavam e dizia: "Mulher, faz um curso 'melhor', isso não dá futuro, sei lá, faz direito". Gente, sério?! (Adoro essas pessoas que querem escolher a MINHA PROFISSÃO). Na verdade, ser professora não é meu grande foco, mas sabe, a cada dia tenho ficado mais encantada com tudo que eu tenho visto. Claro, ser editora ou tradutora é o que eu tenho fixo na cabeça. Mas, eu tenho plena consciência de que estou num curso de formação de professores, ou seja, a tão linda e menosprezada licenciatura, então o que posso fazer por enquanto?!
A realidade que permeia o trabalho do professor é realmente desmotivante. Salário baixo, pouco ou nenhum recurso nas escolas, educação totalmente defasada, em outras palavras, um caos. O que eu sempre tenho ouvido falar é a famosa frase: "ah, esses meninos não têm interesse nenhum", é verdade, alguns deles não estão nem aí com a história do Brasil, outros são totalmente desmotivados por professores frustrados, ou aqueles que fingem ser professores (acho que não preciso detalhar né?). Mas voltando, acho interessante essa "coisa" de passar adiante tudo de conhecimento que você adquiriu ao longo da vida. Mas, sem deixar de lado que o aluno também tem algo pra passar, a relação professor-aluno-sala de aula é e deve ser baseada na troca de conhecimento e de experiências. "O professor é mediador de conhecimento." (captado e absorvido de uma aula de LA - Linguística Aplicada).
Eu entrei no curso, acreditando que iria ter contato com a sala de aula apenas quando os estágios começassem, mas graças ao PIBID isso não se fez verdade, até porque estou longe disso ainda! (risos)... Como uma boa caloura eu nem sabia da existência de Programa, já tinha ouvido falar por MUITO alto de outro projeto, o PIBIC, andei conversando com meus colegas veteranos e descobri algo mais a fundo sobre o segundo projeto mencionado, daí bateu o interesse total... "ah, pesquisas, pesquisas"... Apenas no segundo semestre que ouvi notícias do Programa Institucional de incentivo à bolsas de iniciação à docência, uffa! nome grande!! Eu à princípio me interessei pela bolsa (sim, o dinheiro), até porque eu estava necessitando de algo a mais (money). Eu fiquei insegura por causa da minha habilitação inicial, o programa era de inglês, e mesmo eu já tendo contato com o inglês fiquei com o pé atrás... Mas fui lá falei com a professor-coordenadora, e fui informada que não haveria problemas, então saí louca correndo atrás de toda a documentação.... blá blá blá -chegou a data da entrevista, e eu sai de lá confiante... fui aprovada, e hoje faço parte do PIBID!
Em meu primeiro contato com a sala de aula, relembrei de quando eu fazia parte daquele grupo de "subordinados" que tinha o dever de fazer total silêncio enquanto o professor falava, lembrei das resenhas com os colegas, dos momentos de tensão diante às provas de matemática... ah, revivi durante alguns minutos partes da minha vida escolar. Pra mim, eu não teria experiência alguma com sala de aula, até que eu lembrei de ter ouvido uma professora falar, que cada um de nós temos a experiência como alunos, o que já é um bom começo!
Certo dia, me deparei com a responsabilidade de assumir a sala, a professora-supervisora não pôde ficar no recinto, e eu teria que tomar as rédias daquela situação. Inicialmente, fiquei nervosa... mas eu queria tanto aquela oportunidade. Estava eu lá, aos 19 anos,baixinha, aparência frágil, sozinha numa sala com 40 alunos, e pra melhorar, minha garganta não estava lá essas coisas... Me esforcei, pedi a atenção deles, e eles me obedeceram (minha primeira conquista), fiz algo leve, coloquei em ação uma dinâmica, e graças a Deus, boa parte cooperou. E eu fiquei tão feliz, tão feliz ao ouvir aquela terrível frase: "professora, é pra copiar?", poxa, eu, EU era a professora (pera, ainda nem sou formada), mas é assim mesmo, sou a quase professora, ou melhor, a professora em formação. E eu sei que não serei a professora perfeita, nem mudarei a realidade de ensino-aprendizagem,e que passarei por muitas coisas, mas só de ouvir "meus alunos" falando THREE ao invés de TREE, pra mim já é muito gratificante! Claro, tenho que lidar com o "ah, mas você é a professora?Tão novinha", "Professora, a senhora é gatinha viu?" ou então "me dá teu whats". Ok, I'm 'teacher'! E eu tenho muitas e muitas histórias pra compartilhar, mas deixemos pros outros textos, porque esse já ficou extenso. (ahahah) C you, sweet!
A realidade que permeia o trabalho do professor é realmente desmotivante. Salário baixo, pouco ou nenhum recurso nas escolas, educação totalmente defasada, em outras palavras, um caos. O que eu sempre tenho ouvido falar é a famosa frase: "ah, esses meninos não têm interesse nenhum", é verdade, alguns deles não estão nem aí com a história do Brasil, outros são totalmente desmotivados por professores frustrados, ou aqueles que fingem ser professores (acho que não preciso detalhar né?). Mas voltando, acho interessante essa "coisa" de passar adiante tudo de conhecimento que você adquiriu ao longo da vida. Mas, sem deixar de lado que o aluno também tem algo pra passar, a relação professor-aluno-sala de aula é e deve ser baseada na troca de conhecimento e de experiências. "O professor é mediador de conhecimento." (captado e absorvido de uma aula de LA - Linguística Aplicada).
Eu entrei no curso, acreditando que iria ter contato com a sala de aula apenas quando os estágios começassem, mas graças ao PIBID isso não se fez verdade, até porque estou longe disso ainda! (risos)... Como uma boa caloura eu nem sabia da existência de Programa, já tinha ouvido falar por MUITO alto de outro projeto, o PIBIC, andei conversando com meus colegas veteranos e descobri algo mais a fundo sobre o segundo projeto mencionado, daí bateu o interesse total... "ah, pesquisas, pesquisas"... Apenas no segundo semestre que ouvi notícias do Programa Institucional de incentivo à bolsas de iniciação à docência, uffa! nome grande!! Eu à princípio me interessei pela bolsa (sim, o dinheiro), até porque eu estava necessitando de algo a mais (money). Eu fiquei insegura por causa da minha habilitação inicial, o programa era de inglês, e mesmo eu já tendo contato com o inglês fiquei com o pé atrás... Mas fui lá falei com a professor-coordenadora, e fui informada que não haveria problemas, então saí louca correndo atrás de toda a documentação.... blá blá blá -chegou a data da entrevista, e eu sai de lá confiante... fui aprovada, e hoje faço parte do PIBID!
Em meu primeiro contato com a sala de aula, relembrei de quando eu fazia parte daquele grupo de "subordinados" que tinha o dever de fazer total silêncio enquanto o professor falava, lembrei das resenhas com os colegas, dos momentos de tensão diante às provas de matemática... ah, revivi durante alguns minutos partes da minha vida escolar. Pra mim, eu não teria experiência alguma com sala de aula, até que eu lembrei de ter ouvido uma professora falar, que cada um de nós temos a experiência como alunos, o que já é um bom começo!
Certo dia, me deparei com a responsabilidade de assumir a sala, a professora-supervisora não pôde ficar no recinto, e eu teria que tomar as rédias daquela situação. Inicialmente, fiquei nervosa... mas eu queria tanto aquela oportunidade. Estava eu lá, aos 19 anos,baixinha, aparência frágil, sozinha numa sala com 40 alunos, e pra melhorar, minha garganta não estava lá essas coisas... Me esforcei, pedi a atenção deles, e eles me obedeceram (minha primeira conquista), fiz algo leve, coloquei em ação uma dinâmica, e graças a Deus, boa parte cooperou. E eu fiquei tão feliz, tão feliz ao ouvir aquela terrível frase: "professora, é pra copiar?", poxa, eu, EU era a professora (pera, ainda nem sou formada), mas é assim mesmo, sou a quase professora, ou melhor, a professora em formação. E eu sei que não serei a professora perfeita, nem mudarei a realidade de ensino-aprendizagem,e que passarei por muitas coisas, mas só de ouvir "meus alunos" falando THREE ao invés de TREE, pra mim já é muito gratificante! Claro, tenho que lidar com o "ah, mas você é a professora?Tão novinha", "Professora, a senhora é gatinha viu?" ou então "me dá teu whats". Ok, I'm 'teacher'! E eu tenho muitas e muitas histórias pra compartilhar, mas deixemos pros outros textos, porque esse já ficou extenso. (ahahah) C you, sweet!
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